Ola ja estava com saudades de postar no meu blog sabe andei afastada pra poder me encontrar .....
fez este blog de perguntas e resposta porque queria de alguma forma
ajudar meu proximo comecei de forma errada hoje estou aqui pra dividir
com voceis tudo oque sei e oque estou aprendendo tem muitas coisas alem
do nosso conheçimento sou mediun desque me entendo por gente mais ate
muito pouco tempo atras eu nao sabia lidar com tudo isso.....
Sempre
fui muito dependente de meu pai em termos de religiao , nao tinha
coragem de emcorporar entedades porque nao me sentia capaz sem meu pai
porrisso me afastei da umbanda ja que meu pai de santo e tambem meu pai
carnal e nossa relaçao e um pouco conturbada....
Temos opinioes diferenciadas ......
Ate que meu grandioso pai
óxala
me colocou de frente com um anjo que naquele momento tambem precisava
de ajuda e juntas descobrimos como nos ajudar e de quebra como ajudar
nosso proximo.....
Hoje estou feliz e convencida que estou no caminho certo.
Aqui vamos conhecer juntos historia de vida de
órixas
da umbanda oque eles fasem doque eles gostam e qual o proposito deles
no mundo carnal quero juntos com todos que aqui entrar discultir
assuntos trocar ideias saber de historias que nao conheço e dividir oque
aprendi ate hoje.....
Nao sou uma equisper no
assunto...mais posso adiantar que oque li oque vivi ate hoje foi de
estrema serventia para afirmar que a religiao da umbanda nada mais e que
um meio de ajudar nossos irmao adiferenciar o certo do errado e a
entender que orixas nao sao demonios como muitos dizem sao seres
iluminados com grande capacidade de ensinar ajudar e proteger aquele que
neles cre......
deixo aqui a primeira historia para que
voces possam conhecer a vida deste orixa que muitos tem medo ate pavor
mais ja posso adiantar que ele e muito rico de sabedoria que sofreu
muito e hoje tras consigo a missao de fazer o bem sem olhar a quem.....
O meu muito obrigado e boa leitura....
LAROYE SALVE O COMPRADRE
EXU CAVEIRA
HISTÓRIA DO GUARDIÃO DAS ALMAS DO CEMITÉRIO ....
SENHOR EXU CAVEIRA !!!!!!
Breve preleção aos médiuns protegidos de minha falange e, portanto, sob minha tutela pessoal.
Sou exu, assentado nas forças do Sagrado Omulu e sob sua irradiação
divina trabalho. Fui aceito pelo Divino Trono Mehor-yê e nomeado Exu a
mais ou menos dois milênios, depois de minha última passagem pela terra,
a qual fui um pecador miserável e desencarnei amarrado ao ódio,
buscando a vingança, dando vazas ao meu egoísmo, vaidade e todos os
demais vícios humanos que se possa imaginar.
Fui senhor de um povoado que habitava a beira do grande rio sagrado.
Nossa aldeia cultuava a natureza e inocentemente fazia oferendas cruéis
de animais e fetos humanos. Até que minha própria mulher engravidou e o
sumo sacerdote, decidiu que a semente que crescia no ventre de minha
amada, devia ser sacrificado, para acalmar o deus da tempestade.
Obviamente eu não permiti que tal infortúnio se abatesse sobre minha
futura família, até porque se tratava do meu primeiro filho. Mas todo o
meu esforço foi em vão. Em uma noite tempestuosa, os homens da aldeia
reunidos, invadiram minha tenda silenciosamente, roubaram minha mulher e
a violentaram, provocando imediato aborto e com o feto fizeram a inútil
oferenda no poço dos sacrifícios. Meu peito se encheu de ódio e eu nada
fiz para conte-lo. Simplesmente e enquanto houve vida em mim, eu matei
um por um dos algozes de minha esposa inclusive o tal sacerdote.
Passei a não crer mais em deuses, pois o sacrifício foi inútil. Tanto
que meu povoado sumiu da face da terra, soterrado pela areia, tamanha
foi a fúria da tempestade. Derrepente o que era rio virou areia e o que
areia virou rio. Mas meu ódio persistia. Em meus olhos havia sangue e
tudo o que eu queria era sangue. Sem perceber estava sendo
espiritualmente influenciado pelos homens que matei, que se organizaram
em uma trevosa falange a fim de me ver morto também. O sacerdote era o
líder. Passei então a ser vítima do ódio que semeei.
Sem morada e sem rumo, mas com um tenebroso exército de homens odiosos,
avançamos contra várias aldeias e povoados, aniquilando vidas inocentes e
temerosamente assombrando todo o Egito antigo. Assim invadimos terras e
mais terras, manchamos as sagradas águas do Nilo de sangue, bebíamos e
nos entregávamos às depravações com todas as mulheres que capturávamos.
Foi uma aventura horrível. Quanto mais ódio eu tinha, mais eu queria
ter. Se eu não podia ter minha mulher, então que nenhum homem em parte
alguma poderia ter. Entreguei-me a outros homens, mas ao mesmo tempo
violentava bruscamente as mulheres. As crianças, lamentavelmente nós
matávamos sem piedade. Nosso rastro era de ódio e destruição completas.
Até que chegamos aos palácios de um majestoso faraó, que também
despertava muito ódio em alguns dos mais interessados em destruí-lo,
pois os mesmos não concordavam com sua doutrina ou religião. Eis que
então fomos pagos para fazer o que tínhamos prazer em fazer, matar o
faraó.
Foi decretada então a minha morte. Os fiéis soldados do palácio, que
eram muito numerosos, nos aniquilaram com a mesma impiedade que tínhamos
para com os outros. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Isto
coube na medida exata para conosco.
Parti para o inferno. Mas não falo do inferno ao qual os leitores estão
acostumados a ouvir nas lendas das religiões efêmeras que pregam por aí.
O inferno a que me refiro é o inferno da própria consciência. Este sim é
implacável. Vendo meu corpo inerte, atingido pelo golpe de uma espada, e
sangrando, não consegui compreender o que estava acontecendo. Mas o
sangue que jorrava me fez recordar-me de todas as minhas atrocidades.
Olhei todo o espaço ao meu redor e tudo o que vi foram pessoas mortas.
Tudo se transformou derrepente. Todos os espaços eram preenchidos com
corpos imundos e fétidos, caveiras e mais caveiras se aproximavam e se
afastavam. Naquele êxtase, cai derrotado. Não sei quanto tempo fiquei
ali, inerte e chorando, vendo todo aquele horror.
Tudo era sangue, um fogo terrível ardia em mim e isso era ainda mais
cruel. Minha consciência se fechou em si mesma. O medo se apossou de
mim, já não era mais eu, mas sim o peso de meus erros que me condenava.
Nada eu podia fazer. As gargalhadas vinham de fora e atingiam meus
sentidos bem lá no fundo. O medo aumentava e eu chorava cada vez mais.
Lá estava eu, absolutamente derrotado por mim mesmo, pelo meu ódio cada
vez mais sem sentido. Onde estava o amor com que eu construí meu
povoado? Onde estavam meus companheiros? Minha querida esposa? Todos me
abandonaram. Nada mais havia a não ser choro e ranger de dentes.
Reduzi-me a um verme, jogado nas trevas de minha própria consciência e
somente quem tem a outorga para entrar nesta escuridão é que pode
avaliar o que estou dizendo, porque é indescritível. Recordar de tudo
isto hoje já não me traz mais dor alguma, pois muito eu aprendi deste
episódio triste de minha vida espiritual.
Por longos anos eu vaguei nesta imensidão escura, pisoteado pelos meus
inimigos, até o fim das minhas forças. Já não havia mais suspiro, nem
lágrimas, nem ódio, nem amor, enfim nada que se pudesse sentir. Fui
esgotado até a última gota de sangue, tornei-me um verme. E na minha
condição de verme, eu consegui num último arroubo de minha vil
consciência pedir socorro a alguém que pudesse me ajudar. Eis que então,
depois de muito clamar, surgiu um alguém que veio a tirar-me dali,
mesmo assim arrastado. Recordo-me que estava atado a um cavalo enorme e
negro e o cavaleiro que o montava assemelhava-se a um guerreiro, não
menos cruel do que fui. Depois de longa jornada, fui alojado sobre uma
pedra. Ali me alimentaram e cuidaram de mim com desvelo incompreensível.
Será que ouviram meus apelos? Perguntava-me intimamente. Sim claro,
senão ainda estaria lá naquele inferno, respondia-me a mim mesmo.
“–Cale-se e aproveite o alvitre que vosso pai vos concedeu.”- Disse uma
voz vinda não sei de onde. O que eu não compreendi foi como ele havia me
ouvido, já que eu não disse palavra alguma, apenas pensei, mas ele
ouviu. Calei-me por completo.
Por longos e longos anos fiquei naquela pedra, semelhante a um leito,
até que meu corpo se refez e eu pude levantar-me novamente.
Apresentou-se então o meu salvador. Um nobre cavaleiro, armado até os
dentes. Carregava um enorme tridente cravado de rubis flamejantes. Seu
porte era enorme. Longa capa negra lhe cobria o dorso, mas eu não
consegui ver seu rosto.
– Não tente me olhar imbecil, o dia que te veres, verás a mim, porque aqui todos somos iguais.
Disse o homem em tom severo. Meu corpo tremia e eu não conseguia conter,
minha voz não saia e eu olhava baixo, resignando-me perante suas
ordens.
- Fui ordenado a conduzir-lhe e tenho-te como escravo. Deves me obedecer
se não quiser retornar àquele antro de loucos que estavas. Siga minhas
instruções com atenção e eu lhe darei trabalho e comida. Desobedeça e
sofrerás o castigo merecido.
- Posso saber seu nome, nobre senhor?
- Por enquanto não, no tempo certo eu revelarei, agora cale-se, vamos ao nosso primeiro trabalho.
- Esta bem.
Segui o homem. Ele a cavalo e eu corria atrás dele, como um serviçal.
Vagamos por aqueles lugares sujos e realizamos várias tarefas juntos.
Aprendi a manusear as armas, que me foram dadas depois de muito tempo.
Aos poucos meu amor pela criação foi renascendo. As várias lições que me
foram passadas me faziam perceber a importância daqueles trabalhos no
astral inferior. Gradativamente fui galgando os degraus daquele mistério
com fidelidade e carinho. Ganhei a confiança de meu chefe e de seus
superiores. Fui posto a prova e fui aprovado. Logo aprendi a volitar e
plasmar as coisas que queria. Foram anos e anos de aprendizado. Não sei
contar o tempo da terra, mas asseguro que menos de cem anos não foram.
Foi então que numa assembléia repleta de homens iguais ao meu chefe, eu
fui oficialmente nomeado Exu. Nela eu me apresentei ao Senhor Omulu e ao
divino trono de Mehor-yê, assumindo as responsabilidades que todo Exu
deve assumir se quiser ser exu.
- Amor a Deus e às suas leis;
- Amor à criação do Pai e a todas as suas criaturas;
- Fidelidade acima de tudo;
- Compreensão e estudo, para julgar com a devida sabedoria;
- Obedecer às regras do embaixo, assim como as do encima;
E algumas outras regras que não me foi permitido citar, dada a importância que elas têm para todos os Exus.
A principio trabalhei na falange de meu chefe, por gratidão e simpatia.
Mas logo surgiu-me a necessidade de ter minha própria falange, visto que
os escravos que capturei já eram em grande número. Por esta mesma
época, aquele antigo sacerdote, do meu povoado, lembram-se? Pois é, ele
reencarnou em terras africanas e minha esposa deveria ser a esposa dele,
para que a lei se cumprisse. Vendo o panorama do quadro que se formou,
solicitei imediatamente uma audiência com o Divino Omulu e com O Senhor
Ogum – Megê e pedi que intercedessem para que eu pudesse ser o guardião
de meu antigo algoz. Meu pedido foi atendido. Se eu fosse bem sucedido
poderia ter a minha falange. Assim assumi a esquerda do sacerdote, que,
na aldeia em que nasceu, foi preparado desde menino para ser o
Babalorixá, em substituição ao seu pai de sangue. A filha do babalawo
era minha ex-esposa e estava prometida ao seu antigo algoz. Assim se
desenvolveu a trama que pôs fim às nossas diferenças. Minha ex-mulher
deu a luz a vinte e quatro filhos e todos eles foram criados com o
devido cuidado. Muito trabalho eu tive naquela aldeia. Até que as
invasões e as capturas e o comércio de negros para o ocidente se
fizeram. Os trabalhos redobraram, pois tínhamos que conter toda a
revolta e ódio que emanava dos escravos africanos, presos aos porões dos
navios negreiros.
Mas meu protegido já estava velho e foi poupado, porém seus filhos não,
todos foram escravizados. Mas era a lei e ela deveria ser cumprida.
Depois de muito tempo uma ordem veio do encima: “Todos os guardiões
devem se preparar, novos assentamentos serão necessários, uma nova
religião iria nascer, o que para nós era em breve, pois não sei se
perceberam, mas o tempo espiritual é diferente do tempo material.
Preparamo-nos, conforme nos foi ordenado. Até que a Sagrada Umbanda foi
inaugurada. Então eu fui nomeado Guardião à esquerda do Sagrado Omulu-yê
e então pude assumir meu trono, meu grau e meus degraus. Novamente
assumi a obrigação de conduzir meu antigo algoz, que hoje já está no
encima, feito meritóriamente alcançado, devido a todos os trabalhos e
sacrifícios feitos em favor da Umbanda e do bem.
Hoje, aqui de meu trono no embaixo, comando a falange dos Exus Caveira e
somente após muitos e muitos anos eu pude ver minha face em um espelho e
notei que ela é igual à de meu tutor querido o Grande Senhor Exu Tatá
Caveira, ao qual devo muito respeito e carinho. Não confundam Exu
Caveira, com Exu Tatá Caveira, os trabalhos são semelhantes, mas os
mistérios são diferentes. Tatá Caveira trabalha nos sete campos da fé;
Exu caveira trabalha nos mistérios da geração na calunga, porque é lá
que a vida se transforma, dando lugar à geração de outras vidas, mas não
se esqueçam que há sete mistérios dentro da geração, principalmente a
Lei Maior, que comanda todos os mistérios de qualquer Exu. Onde há
infidelidade ou desrespeito para com a geração da vida ou aos seus
semelhantes, Exu Caveira atua, desvitalizando e conduzindo no caminho
correto, para que não caiam nas presas doloridas e impiedosas do Grande
Lúcifer-Yê, pois não desejo a ninguém um décimo do que passei. Se vossos
atos forem bons e louváveis perante a geração e ao Pai Maior, então
vitalizamos e damos forma a todos os desejos de qualquer um que queira
usufruir dos benefícios dos meus mistérios. De qualquer maneira, o amor
impera, sim o amor, e por que Exu não pode falar de amor? Ora se foi
pelo amor que todo Exu foi salvo, então o amor é bom e o respeito a ele
conserva-nos no caminho. Este é o meu mistério. Em qualquer lugar da
calunga, pratique com amor e respeito a sua religião e ofereça velas
pretas, vermelhas e roxas, farofa de pinga com miúdos de boi. Acenda de
um a sete charutos, sempre em números ímpares e aguardente. De acordo
com o número de velas, se acender sete velas, assente sete copos e sete
charutos, assim por diante. Agrupe sempre as velas da mesma cor juntas e
forme um triângulo com o vórtice voltado para si, as velas roxas no
vórtice, as pretas à esquerda e as vermelhas à direita, simbolizando a
sua fidelidade e companheirismo para conosco, pois Exu Caveira abomina
traição e infidelidade, como, por exemplo, o aborto, isto não é tolerado
por mim e todos os que praticam tal ato é então condenado a viver sob
as hostes severas de meu mistério. Peça o que quiser com fé, e com fé
lhes trarei, pois todos os Exus Caveira são fiéis aos seus médiuns e
àqueles que nos procuram.
A falange de Exus Caveira pertence à falange do Grande Tatá Caveira, que
é o pai de todos os Exus assentados à esquerda do Divino Omulu, os
demais não posso citar, falo apenas do meu mistério, pois dele eu tenho
conhecimento e licença para abrir o que acho necessário e básico para o
vosso aprendizado, quanto ao mais, busquem com vossos Exus pessoais, que
são grandes amigos de seus filhos e certamente saberão orientar com
carinho sobre vossas dúvidas.
Um último detalhe a ser revelado é que todos os que têm Exu Caveira
como Exu de trabalho ou protetor, é porque em algum momento do passado,
pecaram contra a criação ou à geração e ambos, protetor e protegido tem
alguma correlação com estes atos errôneos de vidas anteriores.
Tenham certeza, se seguirem corretamente as orientações, com trabalho e
disciplina, o mesmo que sucedeu com meu antigo e grande sumo sacerdote,
sucederá com vocês também, porque este é o nosso desejo. Mais a mais,
se um Exu de minha falange consegue vencer através de seu médium ou
protegido, ele automaticamente alcança o direito de sair do embaixo e
galgar os degraus da evolução em outras esferas.
Que o Divino Pai maior possa lhes abençoar e que a Lei Maior e a Justiça Divina lhes dêem as bênçãos de dias melhores.
Com carinho
Senhor Exu
caveira