luciana ramos.......
16/10/2012, 20:00
Agô
Pai Oxalá; Saravá Pai Omolu. Com licença Seu Tranca Ruas das Almas.
Laroiê Seu Exu Caveira N, suas Pombagiras e falanges. Peço licença para
que através deste site, e do astral, possa aqui transmitir alguns
aprendizados da minha vivência na Quimbanda, aos meus irmãos e irmãs de
fé. Saravá a Sagrada Lei de Quimbanda!
A Quimbanda não é simplesmente mais uma das linhas existentes dentro dos
cultos afro-brasileiros; suas influências não são somente Bantu, Nagô e
Yorubá, também abrangem em larga escala vários aspectos da Religião
Indígena, Católica, o Espiritismo moderno, a alquimia, o estudo da
natureza fundamental da realidade e Correntes Orientais.
É importante lembrar que o sincretismo entre Exu e o Diabo existe,
salvaguardando várias confusões ao verificar que atualmente muitas
pessoas pensam que a Quimbanda é um culto satanista, tendo aquele
sentimento de dualidade aonde as pessoas vêem o bem e o mal em uma luta
eterna confundindo a figura do Diabo com tudo de ruim sem lembrar que
Ele já teve seu martírio e foi vencido por Deus que é Quem determina o
espectro e a liberdade de Suas ações desde o princípio dos tempos. O
conceito de polaridades, positiva e negativa não se encaixa no plano
material, aonde não quer dizer o mesmo que atitudes, positiva e
negativa, principalmente tratando-se de energia pura. É como disse o
sábio preto velho Pai Maneco, falando da importância dos Exus, apontou
uma lâmpada e disse: “Aquela é resultado do perfeito encontro entre o
positivo e o negativo”.
É bom deixar claro também que o Exu da Quimbanda não é o mesmo Exu do
Candomblé aonde Ele é um Orixá menor da cultura Yorubá, o Exu da
Quimbanda é geralmente um Egum sendo que na maioria dos casos é a Alma
de alguém que pertenceu ao culto, conscientemente ou não, e agora
trabalha como mensageiro dos Orixás, como Exu; mais ou menos o mesmo que
ocorre em outras Linhas e Bandas dedicadas a algum Orixá, por exemplo
como na Linha de Ogum trabalham Espíritos de Índios e Negros que em vida
foram guerreiros, usaram espada e de alguma forma pertenceram ao culto,
como sabemos que Seu Ogum Sete Espadas e Ogum Sete Ponteiras do Mar não
são o mesmo que o Orixá maior Ogum.
Os Espíritos, Exus, com os quais estamos tratando tiveram em sua maioria
encarnações aqui na Terra em finais do século XIX e princípios a meados
do século XX, daí vêm as suas vestimentas e a forma de seu
comportamento.
Ainda na questão do sincretismo é muito importante frisar que os autores
que até hoje discorreram sobre o assunto usaram um organograma básico
para apresentar o que muitos pensam ser a verdadeira organização
hierárquica da Quimbanda mas é somente a cópia de um livro antigo de
evocação e cultos diabólicos da cultura ocidental que fala sobre os
demônios, suas hierarquias e poderes, o “Grimorium Verum”. Considerando
que este livro já existia muito antes do descobrimento do Brasil e que a
Quimbanda como conhecemos é uma religião brasileira afirmo que é errado
basear-se neste organograma como base para estudarmos este assunto
porém não devemos esquecê-lo pois os Exus, como nós, tiveram já várias
encarnações, alguns inclusive viveram nos primórdios da nossa
civilização como por exemplo Exu Tata Caveira que foi um Sacerdote no
Egito antigo ou inda mais longe Exu Caveira que a 30.000 anos atrás era
um nômade bruxo e curandeiro, outrora estes Espíritos já trabalharam no
plano astral nesta mesma Linha e alguns até ajudaram a escrever o
“Grimorium”, agora pagam o Carma. O Exu quando presta caridade também
evolui, além dEles nos ajudarem, através do trabalho, estamos
ajudando-os a atingirem grau maior de evolução.
A Umbanda não vive sem a Quimbanda, como a árvore não vive sem a copa ou
sem a raiz, então com base em estudos e prática na Quimbanda podemos
afirmar que o culto como o conhecemos é o mesmo praticado na maior parte
dos Terreiros de Umbanda do Brasil que para obterem equilíbrio em seus
trabalhos cultuam as Sete Linhas da Umbanda e as Sete Linhas da
Quimbanda, desta forma podemos discorrer aqui sobre o assunto de uma
forma mais ampla e que leve a implementar os atuais conhecimentos sobre
os Exus. Quimbanda não é sinônimo de satanismo e de jeito nenhum pode
ser ligada a obscuridade é apenas um termo usado no Espiritismo é uma
forma de estar na vanguarda do Espiritismo e da magia trabalhando a
espiritualidade como um todo, uma ferramenta destinada a evolução
espiritual através do poder e dos conselhos destes nossos guias
protetores, os Exus, que tanto nos auxiliam nas horas de aflição. Embora
não devamos julgar sabemos sim que lamentavelmente existem pessoas
inescrupulosas e de má índole que usam a magia da Quimbanda para a
prática do mal mas isto é culpa exclusiva do homem e não das entidades,
não podemos culpar o veneno por matar e sim aquele que o utiliza como
arma, não podemos culpar o Exu por fazer o que lhe é pedido mas sim quem
se aproveitou deste contato espiritual para pedir que praticasse o mal.
Nunca podemos esquecer da imutável Lei do Karma, tudo o que você fizer
volta pra você.
Existe muita confusão a respeito do termo Macumba e acho importante
esclarecer isto, este nome deriva do Banto “ma-quiumba” que quer dizer
espíritos da noite, também este nome era usado no sul do país para
definir mulheres negras no tempo da escravidão, por isso o uso do nome
ainda hoje é usado de forma preconceituosa por pessoas ignorantes a
respeito do assunto. A Macumba pelo que sabemos é o mais primitivo culto
sincretista do Brasil e originou-se na região sul dada a sua maior
predominância da nação Banto, é desta nação que descendem a maior parte
dos cultos afro-brasileiros com influências da Igreja Católica,
Indígenas e das nações do Congo, Angola e Nagô. A principal razão do
culto ser denominado como Macumba foi justamente por motivo de os
rituais serem realizados à noite em razão de os trabalhos serem feitos
com Eguns e porque durante o dia os negros trabalhavam sem descanso, vem
daí a interpretação errada do ritual pelos leigos, os negros que
praticavam a Maquiumba ou como ficou conhecida Macumba eram geralmente
menosprezados, perjuriados e mal interpretados pelos que os escravizaram
em razão de sua fé. A Igreja também condenava estes cultos com
influências indígenas ou africanas dizendo que praticavam beberagens e
até orgias. É verdade que as entidades bebem e até pitam e que as
curimbas, danças, as vezes são bastante sensuais mas venhamos e
convenhamos que entre isto e orgias e beberagem há uma grande diferença.
Quando os grupos de nações começaram a procurar e a valorizar mais a
sua natureza e identidade cultural é que a Macumba se dividiu, surgiu
então o Candomblé de Angola, o Candomblé do Congo, o Candomblé de
Caboclo ou dos Encantados e o Catimbó, no final do século XIX surgiu a
Macumba Urbana que tinha participação de brancos pobres e descendentes
de escravos; finalmente no inicio do século XX surgiram a Umbanda e a
Quimbanda com uma forte influência do Espiritismo e com o sincretismo
religioso.
A formação da Quimbanda teve uma forte influência dos escravos e índios
que sincretizaram Exu com o Diabo por este ser “inimigo dos brancos” e
por não aceitarem os Santos Católicos, identificando-se assim mais uma
vez com o Diabo. Com o advento da Umbanda começou o trabalho de
Quimbanda em Terreiros de Umbanda o que deu sustentação firme aos
trabalhos com os, “Compadres”, Exus e assim formatou-se o atual culto da
Quimbanda. Na verdade pode-se dizer que a Quimbanda como a conhecemos
atualmente nasceu juntamente com a Umbanda em 15 de novembro de 1908
pois uma Linha completa o outra formando esta força que nos da vida e
este reino cheio de luz.
A Quimbanda esta organizada hierarquicamente em sete grandes reinos, as
Sete Linhas da Quimbanda, sendo que na Quimbanda também é Oxalá quem
manda, o Sr. Omolu é o Rei, coroado por Oxalá, este delega os poderes
aos Exus Chefes de Falange:
1. Linha das Encruzilhadas: Exu Tiriri
2. Linha dos Cruzeiros: Exu Meia Noite
3. Linha das Matas: Exu Arranca Toco
4. Linha da Calunga Pequena (cemitérios): Exu Caveira N
5. Linha das Almas: Exu Tranca Ruas das Almas
6. Linha da Lira: Exu Sete Liras
7. Linha da Calunga Grande (praia): Exu do Lodo
É importante lembrar que quando o Exu, qualquer um Deles, estiver
incorporado no Pai de Santo, no dirigente dos trabalhos, Ele esta
trabalhando com a Coroa e por este motivo é o Chefe dos trabalhos da
Gira de Quimbanda tendo liberdade de movimento entre os Reinos através
do contato com os outros Exus presentes no trabalho. Trabalhar com os,
"compadres", Exus requer muito respeito e consideração por parte dos
dirigentes, médiuns e consulentes pois são Entidades muito poderosas, de
muito Axé.
http://www.ruadasflores.com/quimbanda/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quimbanda
A Lei da Kimbanda vêm dos bantos, dos povos Angola-Congo. A misturança
ou ainda podemos dizer sincretismo entre o Exu-iorubá e os Ngangas e
Tatás (almas de chefes kimbandeiros das nações bantas) foi o que deixou
esse ar de confução no povo, que muitos até mesmo sendo "feitos na
kimbanda", não entendem, ou ó que é pior tratam-no de diabo. Na verdade,
o Exu da kimbanda não é o Exu-iorubá (orixá ou imalé dessa cultura). Os
Espiritos que chegam na linha da kimbanda são espíritos de ngangas ou
tatás, aquelos que encarnados na terra eram sacerdotes bantos
adouradores de algum nkisi ou mpungu.
No Brasil, o culto aos npungus e nkisis à través dos seus mensajeiros -
os ngangas - foi misturado na escravidão com o culto aos Encantados e
aos pajés ( da cultura tupí-guarani ) e também com o dos iorubás,
surgindo os siguintes novos cultos, fruto da miscelánea:
Makumba - Que vêm de "ma-kiumba" (espíritos da noite). Foi assim chamado
o mais primitivo culto sincretista no sul do Brasil (e o primeiro
originado em Brasil), dada sua maior prepônderancia banto; é déla que
descem os outros cultos afro-brasileiros com influência das naçoes
Angola-Congo, Tupi-guarani, Nagô e a Igreja, nessa ordêm. A ração de se
chamar makiumba (logo após por deturpação da palabra ficaria makumba ou
macumba) foi justamente, porque é um culto que se faz na noite, onde
deberiam-se chamar necesáriamente os espiritos da noite (almas de outros
sacerdotes do culto - Eguns ou Ancestrais). No culto iorubano-nagô
conhece-se e rinde-se culto aos Ancestrais-Egun, porém elos são
afastados dos rituais aos orixás, tentando ter um contato com outro tipo
de energias, isto ajudou, para que os rituais onde se chamabam eguns
fossem menospreçados, pejorados e mal interpretados. Por outro lado, a
Igreja também condenaba os cultos con influência indio-banto onde se
fazia beberagem e supôstamente orgias.
Na verdade, as danças bantos eram no Brasil e ainda são na África
bastante eróticas, e também é verdade que os Guias bebem y pitam, porém
dista muito de ser uma orgia ou um beberagem. Depois, quando os grupos
de nações começan procurar sua identidade, dividem-se os principais
compônentes da makumba, aparecendo: Candomblê de Angola; Candomblê de
Congo; Candomblê de Caboclo ou dos Encantados; Catimbó; - todos elos em
procura duma raiz cultural - y também, a finais do século XIX surgem da
macumba urbana (onde tinhan muita participação os brancos pôbres e os
descendentes de escravos) a Umbanda e a Kimbanda com influências para o
Espiritismo e com muito sincretismo. Na kimbanda, permaneceu grande
parte do culto aos ngangas da nação Angola-Congo, porém misturado com o
diabo (pêlas influências dos mitos e tabúes dos proprios integrantes -
que não tinhan conhecemento das orígems - ) e também embaixo do pé do
orixá iorubá Exu. O titulo desta página teria qui ser : O kimbanda "na
sua lei".
Na África
Em terras bantas, muito antes de chegada do branco, já existia o culto
aos ancestros (chamados depois no Brasil "guias"). Também era conhecida a
palabra "mbanda" (umbanda) significando "a arte de curar" o "o culto
pêlo qual o sacerdote curaba", sendo que mbanda quer dizer "o Além -
onde moram os espiritos". Os sacerdotes da umbanda eram conhecidos como
"kimbandas" (ki-mbanda = comunicador com o Além ).
Quando chegam os portugueses e tem contatos com os reinos bantos,
procuram comerciar com elos de um jeito pacifico. Mais tarde, o Rei do
Kongo (manikongo) descendente do primeiro ancestro kongo divinizado o
Tatá Akongo converte-se ao catolicismo, sendo que também fazem o mesmo
todos os seus vasalhos. Pôde-se apreciar então que os negros bantos já
na África são evangelizados por vontade própria, fazendo elos mesmos em
suas terras sincretismos entre Santos e Nkisis. Porém uma parte banta
não aceitou, nem adoutou a evangelização, sendo que tramaram uma
revolução em contra do rei do Congo, mesmo ainda, para se mostrar
opôstos ao branco e os Santos, adoutaram dizer que eram do Diabo. Esses
povos bantos eram os Bagandas, Balundas e Balubas. Ao tempo os Bagandas
em revolta conquistaram a região de Angola e logo após quasi todo o
reino congo (que estaba formado por vários reinos vasalhos). Um dos reis
bagandas foi Ngola Mbandi, de onde provêm o nome de Angola. Essos
revolucionarios estabam apoiados pêlos grandes feiticeiros e guardiões
das tradições bantas, sendo também que sua bandeira estaba formada pêlas
côres da tribo dominante: vermelho e preto (muito depois seriam as
cores de Angola). Os Luba-Lunda, que ajudabam na guerra em contra do
branco e os reinos congos evangelizados usaban como bandeira as côres
vermelhas, pretas e brancas.
Debemos também dizer que depois de muito tempo de paz entre portugueses e
congos, um dos descendentes do Rei do Congo para não perder o reino
decidiu se-unir ao pensamento das outras tribos, pegando novamente seu
nome africano e declarando a guerra em contra dos portugueses, se
aliando com o resto dos povos bantos.
Por sua parte, os portugueses levaram-se milhares de escravos bantos
para o Brasil, entre elos encontrabam-se partidarios dos dois grupos
bantos: os evangelizados e os defensores das tradições. Este ultimo
grupo, já no Brasil, siguiu sendo revoltoso, contrário a todo o que
vinha do branco, e tambêm em parte "inimigo" dos escravos feiticeiros
que sincretizaban os nkisis com os santos.
No Brasil
No periodo da escravidão, os bantos dos dois grupos (revolucionários e
evangelizados) pegam contato com os grupos tupi-guaranis, existindo
também entre os indios dois grupos afins aos grupos bantos: indios
bruxos que não aceitabam os santos (se-identificando com o diabo) e os
indios evangelizados que gostabam da idéia do sincretismo santoral.
Esses grupos juntan-se para fazer suas magias por separado, e dizer, os
negros bantos contrários ao branco e os santos com os indios bruxos; e
os negros bantos evangelizados com os indios evangelizados.
Daí o surgimento de duas correntes paralelas e opôstas que seriam
conhecidas no Brasil como Umbanda - o culto dos caboclos e pretos
evangelizados; e a Quimbanda - o culto dos caboclos e pretos que não
aceitaram viver em baixo do pé do Deus dos brancos, se aliando ao Diabo
(inimigo do branco) e com Exu (aquele que também era olhado como um
demônio).
Aliás, temos dizer que, com o passo do tempo, quando morrem os escravos
dos dois grupos, são chamados e incorporados a través do trance por seus
descendentes, ao principio na Macumba e logo na Umbanda . Porém, os
espiritos chegabam todos num mesmo terreiro sem tanta diferenciação, e
até se confundindo os grupos. Os descendentes de escravos o que menos
queriam era de ser chamados satanistas ou macumbeiros, por isso votaram
aos grupos revoltosos em baixo do pé dos grupos evangelizados e a
Kimbanda ficou sendo uma sub-linha da Umbanda. Porém os próprios
Espiritos se encarregaram de fazer a separação e hoje em dia podemos
dizer sem lugar a dúvidas que existem duas religiões paralelas e
diferentes: a Umbanda - onde chegam os Espiritos Guias dos Pretos e
Caboclos evangelizados, vestidos de branco, humildes, que acreditam nos
santos e os orixás, onde não se faz sacrificios de animais, que não
fazem o mal, etc. E a Kimbanda - onde chegam os Espiritos Guias dos
Pretos e Caboclos que trabalham para bem ou mal, com sacrificios de
animais, lujo, orgulho, revolução e que não acreditam nos Santos da
Igreja, defensores de tudo o que seja africanismo, e aceitam aos orixás e
nkisis.
Cabe dizer, que os seguidores das distintas ramas da umbanda, adoutam e
adaptam as duas linhas (umbanda-kimbanda) segundo os preceitos e as
influências maioritarias da sua Casa de Religião. Por exemplo, aquelos
que fazem Umbanda Branca (sem sangue) votam a kimbanda em baixo da mesma
e para os Exus tampouco matam. Aquelos que fazem culto aos Orixás
iorubas e também practicam Umbanda, dadas as influêcias iorubanas, olham
na Umbanda como na Kimbanda um culto aos ancestros (ou Linha de Almas)
submetidos aos Orixás, fazendo para os ancestros rituais de sacrificios
(principio fundamental dessa cultura).
Hoje em dia podemos dizer que a Kimbanda se liberou da Umbanda,
existindo um culto separado só prá Exu da Kimbanda e fora do contexto
umbandista.
1) Reino das Encruzilhadas
Que sendo chefiado por Exu Rei das Sete Encruzilhadas e Pombagira Rainha
das Sete Encruzilhadas, goberna tudas as pasagens dos Exu que ali
trabalham. Sua função principal é abrir os caminhos para os outros Guias
chegarem e também para os filhos e fregueses.
2) Reino dos Cruzeiros
Chefiado por Exu Rei dos Sete Cruzeiros e Pombagira Rainha dos Sete
Cruzeiros, goberna tudas as pasagens dos Exu que trabalhan nos cruzeiros
(não confundir com encruzilhada).
3) Reino das Matas
Chefiado por Exu Rei das Matas e Pombagira Rainha das Matas. Goberna
todos os Exu que trabalham nos verdes ou locais que tenham árbores a
excepção do Cemitério, que pertence a outro reino.
4) Reino da Kalunga Pequena ( Cemitério )
Gobernado por Exu Rei das Sete Calungas ou Kalungas e Pombagira Rainha
das Sete Kalungas. Esses Exu tambêm são chamados pêlo nome de Rei e
Rainha do Cemitérios. Geralmente quando diz-se "calunga" nas giras de
kimbanda é para nomear ao cemitério. Trabalham neste reino todos os Exu
que moram dentro dos cemitérios exclusivamente.
5) Reino das Almas
Chefiado por Exu Rei das Almas Omulu e Pombagira Rainha das Almas. Eles
também são conhecidos pêlo apelo de Rei e Rainha da Lomba, porque
gobernam todos os exu que trabalham em locais altos. Porém, os Exu deste
reino também trabalham em hospitais, morgues, etc.
6) Reino da Lira
Os chefes deste reino são muito mais conhecidos por seus nomes
sincréticos: Exu Lúcifer e Maria Padilha, sendo na verdade seus nomes
kimbandeiros Exu Rei das Sete Liras e Rainha do Candomblê (ou Rainha das
Marias). Seus apelos kimbandeiros mostram justamente sua afinidade pêla
dança, a musica e a arte ( lira e candomblê). Dentro do reino da Lira,
que tambêm as veces é chamado "reino do candomblê" não pêlo culto
africanista aos orixás, sinão por ser issa palavra sinônimo de dança e
música ritual. Trabalham aqui todos os Exu que tem que ver com a arte, a
musica, poesia, bohemia, ciganeria, malandragem, etc.
7) Reino da Praia
Gobernado por Exu Rei da Praia e Rainha da Praia. Dentro dele
encontram-se todos os Exu que trabalham nas praias, perto d'agua o ainda
dentro dela, podendo ser salgada ou doce.
Chamada de Pombagira, Bombogira, Exu-mulher ou ainda Bomobonjira é
conhecida a Entidade feminina da kimbanda. Esta forma de chamar para Ela
é sem lugar a dúvidas pêla influência banta (Angola). A Entidade banta
Aluvaiá-Pombagira foi então submetida à Entidade iorubana Exu, sendo
colocada como sua mulher.
Em kimbanda, debemos dizer que a Pombagira representa o poder feminino
feiticeiro, comparável com as Iyami Oxorongá dos iorubas. Ela pôde ter
muitos maridos, que tornam-se seus "escravos" ou empregados. Na
conceição da kimbanda, tudas as Entidades são duplas, é dizer, cada uma
delas pôde se apresentar em baixo da apariencia de homen ou mulher. Por
seu lado, os Exu-homens pôdem ter muitas mulheres, as quais passam a ser
suas escravas ou empregadas. É muito comum usar o número 7 (sete) para
dizer quantas mulheres ou homens pôde ter uma Entidade, isso é assim,
por ser um numero cabalístico e mágico.
Pombagira Maria Mulambo (O.Waldo)
Cada Exu-homen da kimbanda tem sua parte feminina ou contrapartida, que
na verdade são a mesma Energia em baixo de apariências distintas, temos
assim:
Exu Rei das Encruzilhadas / Pombagira Rainha das Encruzilhadas; Exu das
Matas / Pombagiras das Matas; Exu Giramundo / Pombagira Giramundo; Exu
do Cravo Vermelho / Pombagira da Rosa Vermelha; Exu Mulambo / Pombagira
Maria Mulambo; Exu Sete Capas / Pombagira Sete Saias; Exu 7 Estrelas /
Pombagira 7 Estrelas; etc.
Cada pessoa têm pêlo menos uma parelha de Exu que age e mora perto dela
desde o dia do nascimento. Que um homen tenha como Guia uma Pombagira (
que incorpore nêle ) não quer dizer que ele vai-se tornar homossexual,
ou vai mudar seu gôsto pêlas mulheres, como muitos pensam; nada disso,
ele vai seguir sendo o mesmo homen de sempre. O mesmo é para as mulheres
que tiverem um Exu. Isso é para os casos onde puxa-se somente uma das
duas Entidades da kimbanda que possui cada um como minino, pois existem
muitas casas onde são puxadas as dois (Exu-homen e Pombagira), sendo que
tampouco Elos vão influir na definição sexual da pessoa. O que acontece
é qui muitos se aproveitam para votar as culpas em Exu. Pode acontecer
também que alguma pessoa tenha duas pombagiras e dois exus, uma parelha
de exus que estaba submetida aos espiritos evangelizados e que logo após
foi liberada, e uma parelha de exus que se apresentou sem estar em
baixo do comando da umbanda.
Quando incorporada no cavalo, a pombagira mostra-se quase sempre bonita,
feminina, amável, elegante, sedutora, mais também tem vidência, é
certera e sempre têm algum conselho para aquelos que estam sofrendo por
um amor. Ela gosta das bebidas suaves : vinhos dôces, licores, cidra,
champagne, anis, etc. E gosta dos cigarros e cigarrilhas de bôa
qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho e o destaque.
Usa sempre muitos colares, anels, brincos, pulseiras, etc. Sendo que
existem muitos milhares de pombagiras, e que cada uma tem sua propia
pessoalidade, torna-se muito dificil uma descrição geral.
Suas oferendas levam ovos, maçãs, morangos, perfumes, pentes, espelhos,
flores (especialmente rosas - nunca botões), bebidas, cigarros, etc.
Pombagira da Praia (O.Waldo)
As principais pombagiras em ôrdem jerarquica são as correspondentes aos
sete pasagens da representação feminina de Exu Rei, Pombagira Rainha,
após temos 63 pombagiras chefas, sendo cada uma delas a contrapartida de
algum dos Exu chefes que já apresentamos na parte onde falamos dos
povos de Exu.
As funções principais de Pombagira es ajudar para os seus em todos os
casos de amor, mais também é usada a sua força para desmanchar feitiços,
para pedir proteção e curar doenças varias.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/kimbanda/kimbanda.php
Parada ai e hardcore, não se aventure se nao tiver preparo senao o bicho pegará pra o teu lado.[kdiabo]
sparcx86
17/01/2011, 09:43
Mas a quimbanda tem até uns carinhas bem interessantes tipo o Exu Caveira e o Tranca Rua. :rox
Vejam ai o fala que eu te escuto do Satanás:
Oi. Meu nome é Elizabeth Cartmam, atualmente moro em France e sou
artista plástica Hoje tenho sucesso em meu trabalho antes não tinha
motivo de ter trabalhado muito sem ter reconhecimento de ninguém pelo
meu trabalho de uma vida, procurei ajuda a Exu Tranca Ruas ele me
ajudou me deu força me fez magias encantadas para abrir caminhos
profissionais meus quadros começaram a vender muito os eventos me
dedicaram tudo, hoje sou prospera e fiel a Exu Tranca Ruas, ele me deu
caminho ele me provou poder ajudar as pessoas verdadeiramente.
Desculpe a escrita de meu português.
Obrigado, Bem aja!
Meu nome é Alessandra Valença, tenho 33 anos e moro no Rio Grande do
Sul, Meu saco foi que meu marido depois de 6 anos de casamento ficou
frio comigo ao ponto de não nos entendemos mais nem para conversar e
tudo isso em apenas um mês.
Cheguei do trabalho um dia e ele havia me deixado, fiquei sem chão e
sem saber o que fazer e entrei em depressão, pois, o amava e amo
demais.
Sendo assim procurei ajuda em alguns lugares e não consegui trazê-lo de
volta, procurei ele para conversarmos, mas ele parecia ter ódio de
mim e mesmo dizendo que também me amava não iria voltar simplesmente.
Fiquei sabendo por amigos em comum que ele já estava com outra mulher,
Meu mundo desabou, mas por uma sorte divina encontrei o site de Exu
Tranca Ruas e fiz uma consulta.
Fique sabendo através desta consulta que nos tinha sido feito um
feitiço de separação e que devia realizar com urgência uma magia para
solucionar este problema e que Exu Tranca Ruas iria me ajudar.
Não pensei duas vezes enchi meu coração de força e coragem e realizei a
magia indicada e em pouco tempo meu marido voltou para casa
arrependido e me amando muito mais.
Hoje estamos juntos e felizes ele é um homem maravilhoso e por isso
coloco meu depoimento aqui, pois? O mínimo que posso fazer.
Ola Meu nome é Sandra Cristina Alencar e tenho 27 anos, estou
colocando meu depoimento por que com a ajuda de Exu Tranca Rua
consegui ter a pessoa que sempre amei e havia perdido de forma
estranha.
Carlos era meu namorado e sempre fomos muito apaixonados, quando de uma
hora para outra ele disse que não me amava mais e terminou o
relacionamento e logo se envolveu com outra mulher.
Foi quando solicitei ajuda no site Exu Tranca Ruas e me foi orientado
fazer uma Magia para trazê-lo de volta, fiz a magia e logo ele deixou a
mulher e voltou pra mim arrependido e hoje somos noivos e com certeza
iremos nos casar e formar uma linda família e estou muito feliz por
ter encontrado este site e ter tido a ajuda de Exu Tranca ruas.
Só tenho a agradecer. Obrigada!
http://www.exutrancaruas.com.br/depoimentos.htm
:rox
Sr. Exú Embaáré,Senhor do mundo espiritual onde está sua origem e sua
morada, no Reino de Safira ( Este reino é espiritual ). E neste caso
temos duas histórias que comprovam a existência desta divindade de
Ngangá no mundo espiritual e outra popular.
A primeira é da vinda desta entidade como mago, feiticeiro e bruxo ao
mundo dos mortais para ser útil a quem da magia tem necessidade para
alcançar seus objetivos. Este mestre mago feiticeiro, Rei do mundo
espiritual vem ao mundo físico e se apresenta como Vulgo ( Apelido )
Exú Tranca Ruas da Almas.
Ele tem o poder de fechar e abrir os caminhos para o ser humano e também
de ter as almas perdidas sem luz como escravos para prestar-lhe
reverencias e fazer o que ele ordenar. Este é um dos motivos pelo qual
ele foi enviado aqui no plano físico, para pegar as almas perdidas,
formar seu Exército para lhe servir e também formar uma hierarquia para
que todos as almas perdidas fossem transformadas em seu exército, e
desta forma encontrem o caminho novamente para a luz através dele mesmo,
podendo assim vigiar, receber as oferendas que são depositadas nas ruas
de qualquer cidade aonde Exú Tranca Rua tem o poder absoluto ( o Reino
das Ruas ).
Essa entidade protege a entrada das casas de culto na esquerda da
Umbanda e no culto Kibundo ( Kimbanda ), nada se movimenta ou sai de uma
casa para as ruas, nada chega ao seu destino de origem como nas matas e
outros locais fora da cidade sem que antes sejam realizadas oferendas á
Exú Tranca Rua.
Exu tranca Ruas é respeitado no mundo dos homens poderosos porque foi
através do poder de Seu Embaré que elas conseguiram suas fortunas, seus
impérios e assim viverem como Reis.
Este n'ganga é cultuado é tem réplica de seu Pepelê N'ganga em algumas
empresas por isso elas só crescem, geram grandes lucros e contribuem
para o equilíbrio do mundo porque esta entidade tem influência sobre o
dinamismo do ser humano, quando cultuada por eles.
Obs.: Esta entidade é a que mais possui conhecimento para indicar
amuletos na cabaça e outros apetrechos para ser colocado como segurança
na entrada dos estabelecimentos comerciais e nas residências, que servem
contra inveja, feitiços, pragas, demandas, etc...
Exú Tranca Ruas tem o poder de realizar magia para o amor com resultados imediatos
e quem nele acredita para fazer a sua união nunca mais sofre por amor.
Tranca Ruas das Almas, só ele pode abrir uma fenda entre o mundo físico e
o espiritual trazer ou levar os espíritos que estiver sob seu comando
de volta, só ele pode prende - los para executar as tarefas que ele
tiver necessidade para beneficiar o ser humano.
Exú Tranca Rua ( o Rei de Embaré) também é generoso, depois que as
entidades a seu serviço realizam as suas tarefas com êxito ele as
recompensa cedendo parte do seu poder e luz para a evolução das mesmas.
Por isso esta entidade é tão poderosa e respeitada e todos Sacerdotes
adeptos aos cultos afro-brasileiros cultuam Exu Tranca Ruas das Almas na
frente de suas casas ( pequenas tranqueiras ) com muito respeito, por
que além dele proteger a porta e a rua ele também prende as almas
perdidas que tentam entrar nos lugares onde ele é cultuado.
Esta é uma história verídica que confere a Exu Tranca Ruas aqui no mundo
físico, mas temos a história de sua origem no mundo espiritual como
Ngangá Sr. do Reino de Safira o Rei de Embaré, que deu origem a essa
entidade de n'ganga e nos dias atuais trabalha nas casas de culto
Kibundo onde realiza suas magias junto ao Pepelê N'ganga, seus médiuns
(sacerdotes kibundo) que recebem esta entidade dentro desta linha
kibundo é por que já passaram pelo Kamarim Kibundo além de ter feito os
preceitos dos sete reinos de n'ganga como exige a própria entidade
Tranca Rua de Embaré ( vulgo Tranca Rua das Almas ).
Suas Preferências
Essa entidade na linha das almas no reino das ruas aceita todos os tipos
de oferenda que são realizadas nas encruzilhadas, estradas, cemitérios,
etc...
Como Rei Majestade ( Tranca Rua de Embaré ) recebe suas obrigações e
oferendas em locais específicos de acordo com suas orientações ou
através do oráculo Ngombo ( Oráculo dos Ossos ) sob o qual Seu Tranca
Rua de Embaré também conhecedor.
Tem como seu curiador bebidas finas de malte envelhecido, adoração pelo
luxo, pedras preciosas, pratarias, porcelanas, e antiguidades valiosas.
Recebe padê como todas as entidades de n'ganga e alimentos de carnes
preparados dentro do templo pela pessoa específica do cargo e
encarregada de faze-lo.
Seu vestuário é cartola sofisticada de época, sua capa varia nas cores
azul turquesa, roxo e negro tendo contrastes em vermelho decorada de
safira de preferência amarelo dourada que simboliza sua riqueza e a
presença de seu reino.
Geralmente solicita para seu conforto tronos entalhados em madeira e
marfim é extremamente educado e fino, poderoso e sinistro é uma
entidade muito melindrosa nunca solicite os seus serviços sem de fato
ter certeza do que deseja porque os seus trabalhos são alta magia e
muito eficazes.